Na foto: eu e minha mãe, Beatriz.
Ela me ensinou o que é florescer por dentro — e brilhar por fora com verdade.
Talvez você conheça bem essa sensação.
A de viver para todos, menos para si mesma.
A de se olhar no espelho e não se reconhecer — como se aquela mulher vaidosa, cheia de brilho próprio, tivesse se escondido atrás das tantas responsabilidades da vida.
Essa história também começou assim.
E ela é real. É da minha mãe, Beatriz.
A mulher que carregava o mundo
Minha mãe sempre foi uma mulher forte. Guerreira, como costumamos dizer.
Desde jovem, aprendeu a ser o alicerce da família.
Com a partida precoce do pai, aos 20 anos, tornou-se o esteio da casa.
Ajudava a mãe, cuidava dos irmãos, encarava a vida com a coragem de quem não tem escolha além de seguir em frente.
Mudou de cidade. Casou-se.
Construiu não apenas uma casa — mas um império.
Criou uma família linda, sólida.
Mas, no meio de tantas conquistas… foi se deixando para depois.
A mulher que brilhava por todos — mas esquecia de si
Talvez você se veja nela.
Na mulher que sempre cuidou de todos, mas esqueceu de olhar com carinho para si mesma.
Minha mãe sempre foi vaidosa.
Daquelas mulheres que atraem olhares — seja pela beleza natural, seja pela energia expansiva que carrega ao entrar em qualquer lugar.
Mas com o tempo, com as gestações, com as demandas infinitas da vida, o espelho começou a contar outra história.
Uma que ela mesma tinha dificuldade de reconhecer.
Engordou.
Sentiu o peso das cobranças silenciosas, dos olhares julgadores, e daquela voz interna que sussurra:
“Onde foi parar a mulher que eu era?”
Quando a vida chama para um despertar
Uma semana após o meu casamento, veio o golpe mais duro: o diagnóstico de câncer.
O chão some.
O medo se instala.
As dúvidas, os exames, as cirurgias, a incerteza do amanhã.
Foi como se a vida a puxasse pelo braço e dissesse:
“Agora é a sua vez. Olhe para si.”
E ela escolheu olhar.
O reencontro mais bonito
Ela enfrentou a batalha com a mesma coragem que a vida já tinha lhe ensinado a ter desde menina.
Passou pela cirurgia, pelo tratamento, pelo acompanhamento — e segue vitoriosa, caminhando firme para celebrar a cura completa.
Mas o mais bonito de tudo é que ela não espera a linha de chegada para se celebrar.
Hoje, ela floresce.
Por ela.
Entendeu que a vaidade não é futilidade — é autocuidado.
Que se arrumar, usar um brinco que a faz se sentir poderosa, vestir uma roupa que valoriza o que ela é hoje, é uma forma de se escolher todos os dias.
Hoje, minha mãe brilha como nunca.
Não apenas pelo que venceu, mas pelo que escolhe ser:
uma mulher que se coloca em primeiro lugar.
Ela me ensinou que é possível, sim, renascer depois da tempestade.
E que a beleza mais verdadeira não está na ausência das marcas da vida,
mas na coragem de carregar cada uma delas com dignidade e orgulho.
Talvez hoje seja a sua vez.
Talvez essa história tenha sido o lembrete que você precisava para se olhar com mais gentileza.
Para reconhecer suas próprias batalhas silenciosas — e honrá-las.
Para colocar um acessório, não porque precisa, mas porque merece se sentir linda para si mesma.
🌷 O florescimento acontece todos os dias, nas pequenas escolhas que fazemos por nós.
Hoje pode ser o começo.
🕊️
Flair é um espaço de reencontro.
Uma marca sensorial e emocional que transforma acessórios em símbolos de autocuidado.
Para mulheres reais, com corpos reais e histórias reais.
Que querem se amar agora — não depois.